sexta-feira, 6 de abril de 2018

OS RUMOS DA EDUCAÇÃO



A ideia do presente trabalho se dá a partir da oportunidade de cursar uma graduação de Licenciatura Plena em Pedagogia na maior universidade pública do meu estado, em uma fase muito reflexiva da vida chegando aos meus cinquenta anos como pai presente, várias experiências em diversas funções, destacando-se dentre estas com cursos profissionalizantes como instrutor, coordenador, administrador, desenvolvedor de sistema administrativo, planejamento de marketing dentre varias outras, sendo agora privilegiado na função aluno, percebo o ambiente educativo da universidade estudando a educação e o ensino, suas histórias e evoluções de um processo mutável, que ao longo dos tempos e das sociedades se adequa a cultura e a faz acontecer.
Utilizando do meu currículo da educação pública, uma larga experiência profissional, aluno de pedagogia e perpassando as diversas etapas que a vida nos proporciona, me coloco na posição de pesquisador buscando perceber as tendências e percalços da educação e do ensino em seus diferentes contextos numa visão de quem faz o ensino, daqueles que está há vários anos lhe dando na prática, no dia a dia, percebendo essas mudanças ao longo dos tempos e relacionando com a minha visão de aluno e de colegas que também buscam e são desafiados a avançar cada vez mais cada degrau desse caminho infinito do aprendizado.
Compreender os rumos da educação na visão dos professores, dos alunos, dentro do contexto social, além de proporcionar uma larga visão daquilo em que estamos inseridos, pode ajudar a providenciar recursos diversos para melhorar o processo ensino-aprendizagem, contornar os percalços, aperfeiçoar nos avanços e direcionar a educação para a melhor educação que se possa ter nas condições que poderemos obter numa sociedade com uma política educacional tão incerta.
Professora, esta é uma ideia de uma pesquisa que me ajudaria também compreender os rumos da educação. Essa pesquisa se iniciaria com professores da UFMA e se alargaria as escolas púbicas e privadas. No cerne da minha ignorância penso: “e quando for entrevistar uma daquelas professoras ... (que nos causam traumas) e, na primeira pergunta: - Professora, como a senhora percebe o aluno de antes, do vestibular tradicional e o de hoje, de acesso a universidade pelo enem e cotas? E ela responder: pra começar eles saberiam formular melhor as perguntas”. Seria o fim.
Por isso penso que não há diferenciação entre o ensinar a criança e o ensinar o adulto, ambos são sujeitos de sensibilidade e, acho até que o adulto demonstra ainda mais fragilidade quando diante da percepção que desconhece algo que já poderia dominar.

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