A proeminência relevante da Filosofia na
dialética da pedagogia com as demais ciências que participam do contexto na
análise da Política Educacional, vista como política pública social,
fundamentando-se na afirmação de que todos somos filósofos e que, cada filosofo
o faz em seu contexto, torna-se necessário mediante a percepção e o
entendimento das medidas à serem adotadas nas Políticas Educacionais afim de
que tenham características de âmbito social.
Evidenciando o contexto de influências,
textos e práticas como dimensões que constituem, materializam e consolidam tais
políticas, percebemos a necessidade da investigação clara e neutra - o que pode
não ser considerado possível, tendo em vista a participação do sujeito
investigador neste processo - para se identificar as condições, espaço, relações e o real meio em
que se fundamentam a realização da política educacional.
Os textos por sua vez, necessitam de clareza, objetivismo e especificidade a fim de se evitar brechas, lacunas para distorções de suas definições ou dupla
interpretação que possa servir ou influenciar para uma implementação errônea, diferente das expectativas reais para a qual foi desenvolvida, distorcendo assim seus
verdadeiros objetivos.
A materialização de uma política
educacional, que geradas dentro da esfera do Estado e geridas por seu governo e suas malhas burocráticas, vão se
definir na prática, nos “braços” do gestor educacional como consolidador de
tais políticas, transformando em resultados que retornam como indicadores da
qualidade e eficiência de tais políticas, constituindo um processo dialético,
juntamente com os diversos atores, para a manutenção, aperfeiçoamentos ou rompimentos
com tais políticas, se consolidando numa conjuntura que se comunica nas esferas,
política, econômica e social, com influências cientificas, jurídicas, culturais
ou de cunho religioso, merecendo os ajustes necessários para adequação a essas
diversas características sociais.
Alberto Gomes da Silva.
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