quinta-feira, 7 de julho de 2016

O PAPEL DA FILOSOFIA NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR


Sem muito embasamento nos grandes pensadores, teóricos e autores dos muitos citados em sala de aula, mas transmitindo um sentimento próprio e de reuniões feitas consigo mesmo, para reafirmar as primeiras convicções formadas, pois muitas coisas vistas em sala de aula são novidades, e ninguém é dono da verdade, a não ser aquela que está dentro de si. Existe a necessidade de expor aqui o pensamento formado ou um pensamento se formando ou de um pensamento que muda a todo instante, transcrever este momento antes que ele mude logo.
Uma breve compreensão das primeiras cadeiras do curso de Pedagogia a partir dos primeiros encontros, das primeiras aulas, nos transmite com muita realidade que estudamos a mesma coisa, isto porque durante uma aula nos lembramos das aulas de outro professor. Isto é um fato interessantíssimo e muito importante porque nos passa uma visão clara e ampla do estudo da Pedagogia, e nos exige ter uma visão sensível da linha de raciocínio que é dada para cada cadeira deste curso: História da Educação, Psicologia da Educação, Sociologia da Educação e Filosofia da Educação. Definindo o objetivo do aprendizado em cada uma delas para a compreensão e desenvolvimento do aluno.
A história sempre presente em todas as aulas informando o tempo dos acontecimentos e comparando as evoluções, o que mudou e o que não muda ao longo dos tempos. Na sociologia estudamos o modo como esta educação é tratada entre as pessoas, levando-se em conta como as pessoas se relacionam entre si em função de si próprio, e em função do meio em que vivem, as tendências dessa sociedade ou para onde rumam esse comportamento. Nas aulas de psicologia entendemos o desenvolvimento do ser humano, e ao longo desse desenvolvimento como se evolui a capacidade do seu aprendizado.
A filosofia por sua vez, que é o tema deste texto, nos diz o porquê do fazemos agora, a busca pelo conhecimento e pela compreensão de toda a realidade que nos cerca, como a própria definição: “O amor pelo conhecimento”, o prazer em satisfazer uma sede insaciável, os “porquês’ de tudo isso, teorizando da melhor e mais clara forma para fazer com que o próximo também compreenda, abrangendo todas as formas de ensinar, de educar, contribuindo para satisfazer a realização intima do próximo a partir daquilo que foi adquirido, pois o conhecimento pertence à todos, não é de ninguém. O educador tem um papel importantíssimo no desenvolvimento deste afeto pelo conhecimento, pois não passa somente o conhecimento, na sua forma de tratar a informação, na sua forma de amar o conhecimento e demonstrar esse amor, ensina ao aluno amar também e desperta nele o interesse maior pela “arte de aprender”. Acho que isto é filosofia.


“Só se ensina com amor, só se aprende com humildade”. 

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