quinta-feira, 7 de julho de 2016

A BUSCA DO SABER NO CAMPO DO INTELECTUALISMO



O estudo, assim como a leitura, a escola, as diversas informações que encontramos em nosso dia a dia, na televisão, rádio, jornais, revistas, livros e principalmente na internet, nos proporciona um acesso imediato às informações, contudo, não posso afirmar que nos proporcione nessa mesma velocidade o acesso a sabedoria.
Vídeos, textos e áudios são meios de chegarem ao nossos sentido informações que buscamos e que precisamos todos os dias em uma velocidade incalculável assimilamos tudo ou parte daquilo que olhamos, ouvimos e vemos, seja na busca intencional ou mesmo ocasional da nossa rotina diária. Estamos diante de um mar e um ar de informações, todas as informações que buscamos está logo à nossa disposição, não é difícil encontrar fontes para saciar a nossa sede. O acesso as informações deixam de ser um problema ou uma dificuldade, o que presenciamos é uma evolução nos meios para que se tenha o máximo, sobre tudo que procuramos de um modo fácil e simples. Isso nos faz refletir... “Deste modo, o problema do conhecimento está solucionado? Quais consequências podemos admitir que surgem a partir dessa inovação?
Partindo de um ponto de vista que inteligência e sabedoria não são a mesma coisa, podemos perceber que a leitura, o acesso às informações pode, porém não garante que todos terão domínio desta, ao ponto de tomar decisões sobre e terem a compreensão necessária demonstrando esse domínio sobre tal conhecimento, agindo acertadamente e com sabedoria.
Ao meu ver, a informação por si só não tem utilidade prática, a não ser preencher o intelectual, ela se fará notar diante de uma necessidade prática até mesmo no processo de transmissão dessa informação e, para que ocorra a utilização dessa informação se faz necessário que ela, informação, tenha sido assimilada pelo sujeito, e se disponibilizará de diversas formas, dependendo daquilo para a qual seja solicitada.
Essa assimilação da informação, para estar disponível como conhecimento, se faz com um requisito básico indispensável de reflexão, e essa reflexão por sua vez requer condições específicas para que se tenha uma boa assimilação dessa informação e para que esta seja de fato um conhecimento, que passa a ser pertinente da pessoa que a assimilou e, que o mesmo diante das necessidades, até mesmo de reflexões de como é o mundo, se faça em forma de sabedoria, neste momento em que toda a informação é utilizada para satisfazer a necessidade do sujeito.
Em nossos dias, o que percebemos uma enchente de informações, porém, grande parte não se transforma em sabedoria, falta o principal que é o tempo, a reflexão sobre tal informação, um processo de assimilação pela reflexão, um ócio, um sujeito em condições de refletir, imaginar, condições físicas para que isto ocorra diante de tanta correria, preocupações e um mundo moderno acelerado, que deixa passar muito despercebido e o aguaceiro de informações enche e transborda, desperdiça.

Alberto Gomes da Silva.

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