domingo, 11 de setembro de 2016

O CONHECIMENTO

Estude com amor, quando estudamos, nos reencontramos com algo que é parte de nós, o conhecimento não é de ninguém, pertence a todos.

UM DIA NA ETERNIDADE



Imaginemos um mundo onde homens são gigantes,
Um dia são mil anos, na eternidade,
E nós, somo bactérias, agindo simplesmente por instinto,
Para satisfazer nossas necessidades,

Transformamos o mundo, não pensamos,
Degradamos com tudo que Deus nos deu
Os homens são seres superiores,
Gigantes que observam nosso modo de agir
Cegos, sedentos de desejos e de anseios

Quem sabe um dia possamos evoluir
Nos tornarmos conscientes
Evoluir para seres homens
Acordar desse transe que é a rotina do corre corre,

E sermos homens de verdade. 

sábado, 6 de agosto de 2016

MINHA INFANCIA


Esta produção textual registra memórias, reflexões, descobertas, dúvidas, sentimentos acerca da minha história e trajetória escolar, com a intenção de que se inicie um processo de conscientização daquilo que faz parte da formação do pedagogo, dando oportunidades para pensar acerca dessa escolha pelo curso de pedagogia e da importância dos fundamentos e da ação pedagógica discutidos nas disciplinas do primeiro e deste que é o segundo semestre também.
Descreve os aspectos de formação do sujeito aqui em questão como as memórias da infância e algumas das experiências vividas na escola, com detalhes que foram possíveis recordar daquilo que faz parte do desenvolvimento e aprendizagem, professores que fizeram parte dessa formação e aspectos que lhes tornaram diferenciados, bem como as escolhas que possibilitaram cursar a faculdade de Pedagogia, motivos e influências que fizeram parte dessa iniciação.
Este trabalho vem colaborar também para uma visão daquilo que se pretende alcançar ao final desse curso, visando as características de um professor / educador ideal e objetivos que se pode alcançar com a formação de pedagogo, comparando as ideias que se tinha antes e até o momento dentro do curso de Pedagogia destacando a percepção de que modo ocorreu o processo educativo em minha vida.

As memórias de sua infância e das experiências vivenciadas na escola.
Eu, Alberto Gomes da Silva, nascido em 17 de dezembro de 1970 no município de Santa Inês – Ma, a 240 Km aproximadamente da Capital São Luís, sétimo filho de um total de treze irmãos, sendo dez irmãos e 3 irmãs, descrevo as poucas lembranças e as mais remotas das quais tenho afeto, que são de quando comecei a alfabetização na casa de uma vizinha, no município de Santa Inês, Ma, onde nasci em 1970. Iniciei a escolarização aos 3 anos de idade com essa vizinha de nome Terezinha e, as poucas lembranças de que me recordo são de que ela pegava minha mão com um lápis, e eu cobria as primeiras letras do alfabeto.
Os detalhes dos sentimentos que lembro, são de que ela demonstrava muita paciência, repetindo aquele lento processo de letramento, onde usávamos um caderno de caligrafia pronto para se cobrir as letras ou ela fazia com a caneta as letras tracejadas para que eu às cobrisse com um lápis, lembro-me que eu procurava a melhor maneira de cobrir cada letra,  buscava a melhor técnica, também que não usávamos a caneta no início porque seria mais difícil apagar para corrigir os erros e também, a tinta da caneta era mais macia e escorregadia, o que dificultava fazer as letras com mais precisão, argumentava isso a professora Terezinha, quando eu queria escrever com a caneta.
Lembro-me que estudávamos na mesa da cozinha na casa da professora e éramos poucos, uns 4 alunos nas tardes de aula, não sei quantos dias por semana e nem quanto tempo passávamos estudando, mais sei que minha mãe achava que com 3 anos de idade, ainda não estava no tempo de começar a estudar, ir pra escola, o motivo pelo qual ela me colocou logo, foi porque minha irmã com um ano de idade a mais do que eu, já iria para a escola e, para que ela não fosse sozinha nossa mãe preferiu que eu a acompanhasse e assim estudamos juntos muitos anos.
Uma cena que me recordo com clareza, é de um dia em que não fui a aula, mais do quintal de minha casa onde tinha um balanço de corda, eu balançava e podia olhar os outros alunos pela janela da casa da professora, que era minha vizinha, a fazer as atividades com os outros alunos, desta cena nunca me esqueci.
Não sei como se encerrou esta etapa da minha escolaridade, a próxima cena que me lembro já era frequentando uma escola particular, já mais estruturada, com quadro de giz, uma turma com carteiras, e o nome da professora era D. Zeca, as cenas mais claras que tenho era de que, quando ia para a escola pedia dez centavos para minha mãe para compra suquinho, as cobranças que a professora fazia para estudar a tabuada, que era questionada individualmente e que errava receberia um bolo de palmatória do colega próximo que acertasse, também da cartilha de ABC, com figuras coloridas onde pronunciávamos sempre em voz alta: “A avião, B bola, C casa, D dado, E elefante, F faca, G gato, H homem, I igreja, ..., Z zebra, interessante o método de ligar a figura ao nome.
Não me recordo de brincadeiras na escola, somente com meus colegas vizinhos no quintal de casa, brincávamos com pneus, balanços de cordas nas árvores, que eram muitas em um quintal muito grande, brincávamos de carrinho com latas de óleo e de água sanitária vazias, fazíamos casinha, na verdade uma casinha bem grande, de pau-a-pique, com compartimentos, baladeira (estilingue), flechas, lanças, bolinhas de gude, pião de coco babaçu, chucho, fazíamos anéis de tucum, pescávamos e colhíamos tudo quanto fosse de frutinhas no mato, pulávamos cercas e subíamos em árvores, não tínhamos muito o que fazer em casa, então, procurar rios para tomar banho, caçar passarinhos, armar arapuca, pescar, era a rotina dos momentos que não estava na escola, estudar em casa somente quando tinha alguma prova oral, ou alguma atividade muito importante, terminado a atividade estava livre, tudo era uma aventura, crianças muito travessas nesse aspecto, tudo em nome da emoção, pegávamos surra constantemente, pronunciar palavras de baixo calão era algo proibido e o respeito aos pais e aos mais velhos era sagrado.
A condição do brincar, achei fundamental e primordial no meu desempenho em sala de aula, não por ser o melhor, más estar entre os melhores e também nunca ter reprovado, em um período em que havia uma grande exigência e um período que considero que o estudo era mais rigoroso, comparando com as exigências atuais. A condição de brincar, trouxe para mim a possibilidade de um estado físico e mental equilibrado, disposição, motivação e concentração para o estudo, o que consequentemente teve bastante influencia no meu desempenho profissional.
A primeira escola da rede pública que estudei foi ainda em Santa Inês, Ma, onde me apaixonei pela minha professora que não me recordo o nome, mais sei que tinha esse sentimento por ela, não demorou muito e tivemos que vir embora para a capital São Luís, estava entre cinco e seis anos de idade e logo fui matriculado no primeiro ano na Unidade Escolar Arnaldo Ferreira e, a rotina não mudou muito, escola, onde procurava aprender o máximo possível pra não ter que estudar ainda mais em casa, somente fazer as atividades que tinha para casa e depois, o restante do tempo era brincadeira e travessuras com os irmãos e colegas vizinhos.

As expectativas quanto à passagem do Ensino Médio para a Educação Superior no Curso de Pedagogia.
No ensino médio, que conclui aos 17 anos, escolhi o curso técnico em metalurgia por influência de um amigo que já fazia, sem muita motivação, más nossa turma de 21 alunos que conseguiu formar, fomos estagiar na cidade de Volta Redonda RJ por seis meses, de volta sonhava me preparar para o vestibular, o que não aconteceu, pois meu pai exigiu que eu começasse logo a trabalhar em uma empresa em que ele era encarregado, exercendo a função de servente em um horário que não permitia conciliar com estudos, o sonho de entrar na UFMA foi se distanciando à medida que o tempo passava, constituir família, a morte de meus pais e ajudar os irmãos menores me fizeram priorizar a responsabilidade e o trabalho.
Cursei administração em uma faculdade particular e a faculdade pública atual veio por acaso, quando decidi fazer o Enem foi como motivação para meu filho já com 18 anos, consegui uma pontuação que me classificaria para o curso de Pedagogia e aproveitei a oportunidade para manter os conhecimentos atualizados e quem sabe um dia poder ajudar outros também, já que sou instrutor de informática a quinze anos, dando aula para crianças, adolescentes, adultos e idosos, graduados, pós-graduados e pessoas que não fizeram nem o ensino fundamental, empresários e muitos que ainda nem entraram para o mercado de trabalho, foi um presente o curso de Pedagogia pra mim na UFMA após 28 anos ter concluído o ensino médio e ter sonhado em entrar para a faculdade.
Na faculdade percebo que cada professor utiliza de sua particularidade e do que percebe que necessita para que a turma se desenvolva, cada um se torna o professor ideal em sua cadeira, diante dos objetivos que deseja que a turma alcance ou chegue o mais próximo disso possível. Observar essas metodologias e atitudes de atenção, exigência, tolerância e rigor, dentre muitas outras, enriquece o leque de opções de como dar aulas e, de alguma forma acabamos por assimilar de cada um aquilo que nos cabe, pois, o professor / educador ideal é aquele que irá suprir às necessidades diante do contexto em que esta necessidade se apresenta, e é assim que busco me preparar para ter conhecimento, base e fundamento suficientes para suprir esta necessidade caso esta venha se apresentar.

As ideias sobre o que é educação e sobre o que é a Pedagogia e a Educação infantil
A priori, entendia que a Pedagogia seria todos os processos, metodologias e burocracias usadas para o processo de escolarização tanto da rede pública como da rede particular de ensino, mas ao aprofundar um pouco mais só tive interesse logo após a aprovação no Enem e, entendia que a Educação infantil se caracterizava pela iniciação das crianças na escola com a alfabetização e iniciação no mundo e suas regras, comportamentos e cultura e que na idade entre zero e cindo anos de idade aproximadamente, o que se poderia esperar das creches e pré-escolas seriam apenas cuidadores dessas crianças mediante a necessidade de alguém ter que repará-las pelo tempo em que seus pais não pudessem ficam com elas.
Realmente não imaginava que a Pedagogia tivesse tanto estudo e aprofundamento nos processos e métodos utilizados, nem mesmo que houvesse esses universos de teorias envolvendo todo o contexto social, nessa perspectiva evolutiva tão fundamentada e histórica e minuciosamente pesquisada, uma Pedagogia tão debatida em prol de uma evolução comum. Para mim tudo seria uma grande rede de cuidados e alfabetização, talvez pelo fato de ter frequentado a escola em um período de 1974 a 1987 com a conclusão do ensino médio, desde então podemos perceber as mudanças que ocorreram até o período atual. Via tudo com os olhos da Pedagogia tradicional e tecnicista, voltada para o aprender aquilo que faria com que tivesse uma profissão para se manter no futuro, na vida adulta, acreditando que com as condições financeiras garantidas estariam também a qualidade de vida, como diziam os antigos: “aquele que tinha muitos filhos homens eram vistos como futuros homens ricos”, e na minha família se buscava alcançar toda essa conquista material priorizando o trabalho braçal sem se preocupar tanto com os estudos, estudava se quisesse, porém tinha que procurar trabalho, seja ele qual for. A educação superior nunca foi vista como possibilidade de ser galgada, de uma família de 13 filhos somente 2 ingressaram em faculdade particulares e somente 1 deste conseguir também acesso a faculdade pública.
A educação infantil, portanto, era vista como o aprender a ler, escrever e contar, os demais aprendizados que tivemos, como o brincar, criar, promover suas próprias brincadeiras e criatividade para contornar as diversas dificuldades mesmo do dia a dia, em condições bastante carentes de vida, onde se buscava e se tinha como perspectiva mesmo, somente a sobrevivência, as condições básicas, como alimentação, vestir e tentar manter a saúde.

Com base do texto “O que é Educação?
Podemos fazer uma da visão anterior ao estudo deste texto e, com isso podemos definir como educação atualmente, constata-se o iniciar do curso de Pedagogia como um divisor de águas nestes conceitos, no primeiro período do curso tivemos toda uma iniciação dentro dessa nova visão de aprendizado, de conscientização de quem é a pessoa que está aprendendo e o objetivo desse aprendizado, onde pode-se destacar os conceitos de “O que é Educação? ” - BRANDÃO, Carlos Rodrigues, onde nos traz um conceito mais real daquilo que vivenciamos e nos mostra que a educação é um processo natural, onde todos aprendem e ensinam, mesmo sem essa intenção, faz parte do processo natural do desenvolvimento e, esse aprendizado que se dá na vida e em todos os lugares em que se vive tem suas perspectivas própria que significam para que essa educação serve, qual o objetivo de se desenvolver esse pensamento, essa maneira de fazer.
Podemos ter uma visão mais ampla de como a Educação se dá nas diversas culturas de diversos povos, que vivem de maneiras diferente da nossa e tem seus objetivos também diferentes. Onde o homem busca sair da situação de “objeto” sendo o sujeito na relação com o meio em que vive, pensa, aprende, cria, transforma o meio, a si próprio e suas relações com o seu próximo, compreendendo que existem várias Educações e que são construídas de diversas formas, em diversos momentos e constantemente.
Com o passar dos tempos e com mais experiências, pude perceber também como as brincadeiras de crianças influenciam no modo de pensar, nas tomadas de decisões, criatividade, iniciativas na vida adulta, nas diversas tomadas atitudes e na vida profissional, às vezes juntamente com meus irmãos, conversamos e comparamos situações do nosso quotidiano que dependem de atitudes que aprendemos brincando quando criança, constatando como diz o texto, a importância do brincar, dos diversos aprendizados que se leva por toda a vida e tudo o que se aprende é útil.
A felicidade, a qualidade de vida são quesitos íntimos a cada sujeito, e não se caracteriza especificamente conquista de bens materiais, conhecer o mundo e o meio em que vive proporciona para o sujeito tranquilidade, consciência de sua trajetória de vida e isso também se reflete na qualidade de vida, é uma Educação de vida, de mundo, que se adquiri vivendo, pensando, como pode-se observar em pessoas que podem até nunca ter frequentado uma escola mais possuem muita sabedoria e ensinamentos para a vida.
A Educação é a evolução do conhecimento em todos os aspectos cognitivos naquilo que se pode aprender dando o suporte necessário para a perpetuação da vida e do conhecimento, sobreviver, viver e conviver são princípios básicos favorecidos pela Educação e pode-se perceber que é uma característica natural do sujeito.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

EDUCAÇÃO INFANTIL, CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR



PLANEJAR: Planejar, como estratégia do cuidar, como planejar o banho, para que a criança se sinta confortável, um vínculo estabelecido e de modo que se possa cuidar educando, integrar a educação e o cuidado também nas refeições, aprendendo o significado da refeição na cultura, sentar juntos como na família intencionalmente planejada e acompanhada pelo educador, a importância do momento em que a criança começa a pegar a comida com suas mãos, sozinhas. Planejar educar ao mesmo tempo que a criança brinca, toma banho, se alimenta, conversa ou tem contato com coleguinhas, ouve histórias, e estas relações planejadas ensinam, educam ao mesmo tempo que essa criança vive.

AUTONOMIA: A importância da possibilidade que a criança tem de experimentar coisas novas, devidamente acompanhadas pelo educador para dar a devida segurança intervindo no momento necessário, para crescerem adquirindo autonomia, controlando seus movimentos, suas vontades, seus gostos, suas preferências e aprendendo com elas mesmas, o educador que acompanha, permite essas crianças a serem mais autônomas à medida que vão se relacionando com tudo que os cerca, passam a imitar as ações dos adultos em sua volta, com brincadeiras desenvolvem a autonomia no cuidar dos seus brinquedos e também dos coleguinhas, assumem a noção de responsabilidade, sociologia, relacionamento.

CARAMBA, CARAMBOLA, O BRINCAR TA NA ESCOLA
BRINCAR: O modo mais completo de expressar e de se dá a relação com o mundo em que vive, aprendendo a associar o mundo físico ao pensamento, importante meio para o desenvolvimento cognitivo e onde existe uma harmonia do corpo, sensação, emoção com o pensamento, fluindo simultaneamente, interagindo entre o mundo físico e o imaginário. Deixa o educador no papel de observador ali de prontidão para os possíveis momentos da intervenção, aprendendo com a criança como ela gosta de brincar, o que ela prefere fazer.
A brincadeira passa a ser um instrumento de sobrevivência pensando e sonhando para ter clareza do mundo. A criança quando brinca está se construindo, primeiro dominando seus movimentos e depois criando, ousando naquilo que começa a gostar de fazer, querer fazer com iniciativa. Brincam com tudo, não precisando ser um brinquedo feito, criam, com tudo aquilo que lhe deixam em contato, têm liberdade e passam a gostar mais da escola.
Brincar é ludicidade e a ludicidade se caracteriza pelo bem-estar e aprendizado, interação com o meio e com tudo que lhe cerca e lhe pertença naquele momento.

EXPERIMENTAR: As crianças começam com os seus movimentos, começam a tocar e pegar os objetos, sentem as texturas, peso, as diversas formas e dimensões, quando brincam com esses objetos desenvolvem estratégias para pegar, e manusear, criam e desenvolvem as maneiras de pegar experimentando, tentando. Experimentam a relação com o mundo, com os objetos, consigo mesmo e com o os colegas que interagem. Eles mesmo mostram das suas experiências quais as suas preferências diante de tudo aquilo que eles têm à disposição. Experimentam um mesmo brinquedo sendo várias coisas a cada dia, experimentam novas ideias a cada dia. Experimentando desenvolvem a percepção das coisas, o que é quente, o que molha, o que machuca, o que é bom e o que não lhes agradam. Experimentando tropeçam, machucam, mais enfim sentem e aprendem que podem superar, podem conseguir, e isso é aprendizado.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

OS HOBIN HOODS DA VIDA



Até agora percebo no cenário atual, o quanto as lutas de classes existem e como elas são intensa e disfarçadamente presente em nossa sociedade, em nosso meio, numa divisão onde a burguesia se confunde e se mistura claramente com a classe política, que buscam sempre os meios de barganharem mais e mais o capital, sem o devido princípio que proclamaram para conseguirem estar em seus cargos políticos, pressionando o quanto podem a classe operária que aos seus objetivos são intensamente obstinados para conseguirem produzir o suficiente para terem uma vida mais digna, estável e segura para si e para os seus familiares.
Em meio a esse ambiente, existe os “esclarecidos”, uma classe onde muitos conhecem o lado mais difícil e sofrido, que tenta dia a dia despertar e inculcar a clareza e a conscientização desse ilusório social que vivemos regulado pelas mãos de poucos que colocamos em cargos que seriam para o nosso auxilio, mas, ao estarem lá, em seus anseios, tudo se aniquila e de alguma forma nada significante acontece de auxílio.
Essa classe que dia a dia tenta inculcar e esclarecer como é o cenário por trás dos bastidores da vida, tentam inculcar com a clareza que tem os que detém o poder, que regulam o conhecimento e fazem uso desse em causas próprias, tentam fazer pensar e refletir, quando tem um tempo de ócio para refletir nesse aspecto, porque nem isso conseguem e, por meio da educação, os professores mais esclarecidos, tentam despertar o pensar, numa luta de pouco a pouco, esforço a esforço, incansavelmente fazer mudar a consciência, trazendo o conhecimento dominado por poucos para a grande massa, grão a grão, pouco a pouco dentro das condições que conseguem para favorecerem os mais necessitados.
Numa sociedade de uma classe opressora e uma classe operária, que tem a força de trabalho em suas mãos e é a máquina que alimenta os caprichos e conforto daqueles que um dia prometeram fazer diferente, tenta se manter forte atraindo os melhores das outras classes com concursos públicos, ofertando condições melhores, contratam professores que acabam sendo vistos como ameaças de seus impérios e luxos. Esses professores, educadores, que ensinam, lutam pela conscientização da massa, tentam inculcar a clareza do pensar, da realidade numa sociedade alienada pelos compromissos de um mundo fictício, onde a realidade é o virtual, a burocracia, tudo dificultando para que o sujeito não tenha tempo, tempo para pensar, refletir, e viva sem pensar correndo atrás daquilo que foi condicionado a fazer, pois é aquilo que aprendeu a fazer, a buscar. Esses professores são ameaças, porque buscam passar o conhecimento, importante dos dominadores e passam esse conhecimento para a classe menos privilegiada, os hobbim hoods da vida, do conhecimento que incansavelmente sonham com um mundo menos desigual e que acreditam dar um pouco daquilo que já conseguiram para aqueles que não sabem nem como buscar e não tem a consciência de que a educação, o estudo e a escola pode fazer esse diferencial e essa realização.

Ter noção do mundo em que se vive, quem você é, que papel desempenha nessa sociedade em que vive, lhe dá uma orientação para onde está indo e que tipo de vida se quer. Consegue-se com esses esclarecimentos entender as coisas ao seu redor, como mudam para você, mudam os conceitos, como mudar para os outros e que se pode fazer mais por aqueles que se deixam ser esclarecidos, isso fazem os poucos vistos hobbim hoods da vida.

A BUSCA DO SABER NO CAMPO DO INTELECTUALISMO



O estudo, assim como a leitura, a escola, as diversas informações que encontramos em nosso dia a dia, na televisão, rádio, jornais, revistas, livros e principalmente na internet, nos proporciona um acesso imediato às informações, contudo, não posso afirmar que nos proporcione nessa mesma velocidade o acesso a sabedoria.
Vídeos, textos e áudios são meios de chegarem ao nossos sentido informações que buscamos e que precisamos todos os dias em uma velocidade incalculável assimilamos tudo ou parte daquilo que olhamos, ouvimos e vemos, seja na busca intencional ou mesmo ocasional da nossa rotina diária. Estamos diante de um mar e um ar de informações, todas as informações que buscamos está logo à nossa disposição, não é difícil encontrar fontes para saciar a nossa sede. O acesso as informações deixam de ser um problema ou uma dificuldade, o que presenciamos é uma evolução nos meios para que se tenha o máximo, sobre tudo que procuramos de um modo fácil e simples. Isso nos faz refletir... “Deste modo, o problema do conhecimento está solucionado? Quais consequências podemos admitir que surgem a partir dessa inovação?
Partindo de um ponto de vista que inteligência e sabedoria não são a mesma coisa, podemos perceber que a leitura, o acesso às informações pode, porém não garante que todos terão domínio desta, ao ponto de tomar decisões sobre e terem a compreensão necessária demonstrando esse domínio sobre tal conhecimento, agindo acertadamente e com sabedoria.
Ao meu ver, a informação por si só não tem utilidade prática, a não ser preencher o intelectual, ela se fará notar diante de uma necessidade prática até mesmo no processo de transmissão dessa informação e, para que ocorra a utilização dessa informação se faz necessário que ela, informação, tenha sido assimilada pelo sujeito, e se disponibilizará de diversas formas, dependendo daquilo para a qual seja solicitada.
Essa assimilação da informação, para estar disponível como conhecimento, se faz com um requisito básico indispensável de reflexão, e essa reflexão por sua vez requer condições específicas para que se tenha uma boa assimilação dessa informação e para que esta seja de fato um conhecimento, que passa a ser pertinente da pessoa que a assimilou e, que o mesmo diante das necessidades, até mesmo de reflexões de como é o mundo, se faça em forma de sabedoria, neste momento em que toda a informação é utilizada para satisfazer a necessidade do sujeito.
Em nossos dias, o que percebemos uma enchente de informações, porém, grande parte não se transforma em sabedoria, falta o principal que é o tempo, a reflexão sobre tal informação, um processo de assimilação pela reflexão, um ócio, um sujeito em condições de refletir, imaginar, condições físicas para que isto ocorra diante de tanta correria, preocupações e um mundo moderno acelerado, que deixa passar muito despercebido e o aguaceiro de informações enche e transborda, desperdiça.

Alberto Gomes da Silva.

EU MAIS QUANTOS



Não dá para imaginar o que acontece com o sujeito a partir do momento que chega através dos partidos políticos à uma prefeitura, câmara, senado, congresso, Presidência, etc. uma ganância tamanha de ganhar dinheiro que ultrapassa até caprichos de suas necessidades diárias, e isso, em meio a um povo que sofre e tem tanta dificuldade para ganhar um mísero salário mínimo e com descontos como acontece com aqueles que conseguem.
Em meio a tantas dificuldades, insegurança, problemas com a saúde, do povo, essas pessoas que são eleitas pelo povo inculcado com seus discursos empolgados e persuasivos, brincam e jogam com o sentimento e com a esperança de muita gente, despreparada, sem recursos e de classe sofrida, e as usam de degraus para encherem os seus bolsos. É difícil imaginar o que alguns querem com tanto dinheiro, se mal eles vão se alimentar até aos 100 anos de vida, e olhe lá, mesmo pensando em deixar para os parentes, não justifica tamanha ganancia e indiferença com os seus semelhantes que passam tantas necessidades, morrem por falta de atendimento médico adequado, tratamento e educação, segurança e políticas públicas que possam trazer uma melhor qualidade de vida e isso pode-se perceber nos investimentos que ainda acontecem em eventos que se tornam prioritários, não pelo evento em sim, más como se vê pelo fato de serem meios de prática de corrupção, desvio de verbas das obras hiper, mega faturadas que se fazem necessárias para isso. Verbas desviadas que significam possíveis hospitais, medicamentos e possíveis vidas salvas, porém, isso nem se quer passa pela cabeça deles, para eles não estão fazendo mal a ninguém.
Tento imaginar o preço de encarar tamanha vergonha, e mesmo assim, alguns agem como se nada estivesse acontecendo e como se não estivessem fazendo mal a ninguém, se apoiam em leis que interpretam a seu bem-interesse e, usam para justificar criminosas atitudes e vergonhosas atrocidades. Imaginamos seus familiares, como uma família dessas é educada na sociedade sendo ensinado a se esconder atrás de suas intencionais interpretações de leis para um “desencargo de consciência”, tentamos entender o porquê de querer viver nesse vergonhoso “excremento da sociedade”, o qual estamos convivendo por que é o jeito. Parece que quando são eleitos foram chamados para a salvação e estarão livres da Justiça Divina, porque o homem escreveu umas regras que chamou de leis. Há, se eles soubessem que continuam simples mortais como muitos deles nasceram e foram criados em meio as necessidades como a maioria de nós, não fariam ou não estariam em meio a esta vergonha nacional que se arrasta em nossos dias tentando ficar de “cara erguida” e proclamando que age pelas “leis”, se eles lembrassem que essas leis são somente regras que escritas que buscam orientar a convivência em sociedade e que deriva de algo que todo o ser humano tem que se chama consciência. Triste fim daqueles que fazem e daqueles que sabem e são complacentes com o delito. Cada um colhe o que planta.

É só um desabafo em ver tanta corrupção e vergonha assolando o nosso país e, quem sabe não foi assim que eles começaram na vida política também, criticando os outros, lembro de ter lido algo como: “O desprezo pela autoridade fez de mim a própria autoridade”...

Alberto Gomes da Silva.

PEDAGOGIA


Este texto vem descrever um pouco dos pensamentos provocados a partir da aula dada em que se intitularam os questionamos: Quem é o sujeito? Para que sociedade? Que educação? Remete-nos a um planejamento necessário para esta educação, que é o papel principal da Pedagogia e isto a faz responsável por planejar e executar um projeto educativo, levando-se em conta os parâmetros, recursos existentes, probabilidades infinitas por se tratar de seres humanos e sociedade, com isso percebe-se também o tamanho da responsabilidade do pedagogo em uma formação intelectual, em uma educação ideal estabelecida como objetivo.
Com base no texto do Prefº. Paul Fauconnet, traduzido pelo Prefº. Lourenço Filho, nos foi repassado pela Prof.ª Ilzeni de Sociologia da Educação como material de leitura, percebe-se na filosofia de Émille Durkheim sobre como se dá o processo pedagógico na sociedade, mas que esse princípio parte do desenvolvimento do sujeito, como um trabalho íntimo e individual e o resultado refletido no seu contexto social, sem aprofundar muito esse contexto e voltando para o foco filosófico, vemos também que o espirito de disciplina, abnegação e o de autonomia fundamenta por ele a constituição moral do sujeito.
O pedagogo é um pensador das estratégias que podem ser usadas na administração dos conhecimentos adquiridos com seus estudos e sua formação acadêmica. Não desconsiderando o constante filosófico a que este está submetido quando pensador dos processos educativos presentes na sociedade, sim não de uma educação, mais das educações inúmeras, estudando e refletindo a todo instante, diante de todos os pequenos acontecimentos, comportamentos, informações, algo que foi dito ou algo que ocorreu no meio social em que vive ou para o qual proporcionará formação adequada do sujeito.
Contudo percebe-se o tamanho da responsabilidade do pedagogo no pensar e desenvolver as educações e consegue-se perceber e concluir que a base, referência, o alicerce para fundamentar o conhecimento está na constituição moral do indivíduo, e esta por sua vez amarrada desde o início dos tempos aos conceitos religiosos e suas crenças de verdade e amor que servem de base para o desenvolvimento da educação, do conhecimento, a descoberta das questões, “quem sou? De onde venho? Para onde vou? ” Que se tornaram o motor de partida para todo o raciocínio elaborado e pensamentos que surgiram, com novos questionamentos, a cada necessidade que se faz para elaboração de novas educações e desenvolvimento dessas educações como as vistas na aula da Prof.ª Ildete: Quem é o sujeito? Para Que Sociedade? Que educação?  A professora mostra uma ideia de como se trabalha criando novos multiplicadores de multiplicadores de pensamentos e ideias que não são ensinadas, somente demonstradas como referências no raciocínio, mas, afirma que as educações são feitas a cada instante da vida, a cada momento pensado, naquele meio, naquela sociedade e com os recursos ali disponíveis para alcançar o mais próximo de cada objetivo.

Procurou-se iniciar-se neste segundo texto o embasamento cientifico, pois as ideas ainda muito soltas, e um espirito muito encantado com toda a nova vida acadêmica, buscando observar as técnicas pedagógicas utilizadas que levam a estudar o estudo, o processo de aprendizagem intima e a identificação clara que acontece com os autores dos materiais didáticos utilizados. Muito bom tudo isso.

Alberto Gomes da Silva.

O PAPEL DA FILOSOFIA NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR


Sem muito embasamento nos grandes pensadores, teóricos e autores dos muitos citados em sala de aula, mas transmitindo um sentimento próprio e de reuniões feitas consigo mesmo, para reafirmar as primeiras convicções formadas, pois muitas coisas vistas em sala de aula são novidades, e ninguém é dono da verdade, a não ser aquela que está dentro de si. Existe a necessidade de expor aqui o pensamento formado ou um pensamento se formando ou de um pensamento que muda a todo instante, transcrever este momento antes que ele mude logo.
Uma breve compreensão das primeiras cadeiras do curso de Pedagogia a partir dos primeiros encontros, das primeiras aulas, nos transmite com muita realidade que estudamos a mesma coisa, isto porque durante uma aula nos lembramos das aulas de outro professor. Isto é um fato interessantíssimo e muito importante porque nos passa uma visão clara e ampla do estudo da Pedagogia, e nos exige ter uma visão sensível da linha de raciocínio que é dada para cada cadeira deste curso: História da Educação, Psicologia da Educação, Sociologia da Educação e Filosofia da Educação. Definindo o objetivo do aprendizado em cada uma delas para a compreensão e desenvolvimento do aluno.
A história sempre presente em todas as aulas informando o tempo dos acontecimentos e comparando as evoluções, o que mudou e o que não muda ao longo dos tempos. Na sociologia estudamos o modo como esta educação é tratada entre as pessoas, levando-se em conta como as pessoas se relacionam entre si em função de si próprio, e em função do meio em que vivem, as tendências dessa sociedade ou para onde rumam esse comportamento. Nas aulas de psicologia entendemos o desenvolvimento do ser humano, e ao longo desse desenvolvimento como se evolui a capacidade do seu aprendizado.
A filosofia por sua vez, que é o tema deste texto, nos diz o porquê do fazemos agora, a busca pelo conhecimento e pela compreensão de toda a realidade que nos cerca, como a própria definição: “O amor pelo conhecimento”, o prazer em satisfazer uma sede insaciável, os “porquês’ de tudo isso, teorizando da melhor e mais clara forma para fazer com que o próximo também compreenda, abrangendo todas as formas de ensinar, de educar, contribuindo para satisfazer a realização intima do próximo a partir daquilo que foi adquirido, pois o conhecimento pertence à todos, não é de ninguém. O educador tem um papel importantíssimo no desenvolvimento deste afeto pelo conhecimento, pois não passa somente o conhecimento, na sua forma de tratar a informação, na sua forma de amar o conhecimento e demonstrar esse amor, ensina ao aluno amar também e desperta nele o interesse maior pela “arte de aprender”. Acho que isto é filosofia.


“Só se ensina com amor, só se aprende com humildade”.