segunda-feira, 15 de abril de 2019

Nosso Contexto


Em um país com infinitas riquezas como o nosso nem precisamos de números exatos para deduzir suas potencialidades, tendo em vista suas diversas áreas de produtividades onde são exportados inúmeros produtos para o mundo todo. Conhecemos suas riquezas minerais, seu potencial agrícola, sua dimensão produtiva na pecuária, sua diversidade cultural e qualidade humana do seu povo.
Entretanto, nos inculca a problemática de um eterno brado de futuro próspero que nunca chega e que sempre posterga fazendo parte da ideologia de um povo de luta e de sonho. Más todos são sabedores do rico país em que vivem, do menos ao mais bem informado dos numerários que constituem a economia brasileira, giram as cadeiras dos administradores públicos nas câmaras, senados e palácios, contudo, o discurso da prosperidade vindoura de ordem e progresso só serve para alimentar o imaginável daqueles que mesmo decepcionados insistem em alimentar de vento a fome que não se sacia, porque é uma fome de uma educação que possa de fato suprir as necessidades de cada um proporcionando a sua própria liberdade, sua própria independência, trilhar seu próprio caminho, se alimentar corpo e alma com suas próprias reflexões e conclusões, vacinados contra as intenções daqueles que detêm o poder, formados na arte tendenciosa de manipulação.
Para que possam de fato trilhar seu progresso e ter consciência da ordem que devem seguir e dos princípios a respeitar, necessita da educação que informe ao povo sua história, para que seja reflexiva, conclusiva, assertiva, possibilite a liberdade do sujeito da amarras da ignorância e manipulação daqueles que plantam nas vidas alheias colheitas em seu benefício.
 Os administradores investem num intelecto para gerar capital más não investem em um capital intelectual, pois o capital intelectual tem potencial reflexivo enquanto o intelecto para gerar capital tende a preparar como para uma linha de produção.
Quem quer deter o capital intelectual são aqueles que querem dominar os instrumentos de dominação e criação de artifícios tendenciosos sobre aqueles que nem tempo têm para refletir no tempo, conceitos e espaço em que vivem, tornam-se escravos dos desejos alheios, do tempo sempre escasso e dos conceitos que desconhece. Seu contexto é sem texto, seu passado é desconhecido e seu futuro um sonho eterno retumbante.

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