Em um país
com infinitas riquezas como o nosso nem precisamos de números exatos para
deduzir suas potencialidades, tendo em vista suas diversas áreas de
produtividades onde são exportados inúmeros produtos para o mundo todo. Conhecemos
suas riquezas minerais, seu potencial agrícola, sua dimensão produtiva na
pecuária, sua diversidade cultural e qualidade humana do seu povo.
Entretanto,
nos inculca a problemática de um eterno brado de futuro próspero que nunca
chega e que sempre posterga fazendo parte da ideologia de um povo de luta e de
sonho. Más todos são sabedores do rico país em que vivem, do menos ao mais bem
informado dos numerários que constituem a economia brasileira, giram as
cadeiras dos administradores públicos nas câmaras, senados e palácios, contudo,
o discurso da prosperidade vindoura de ordem e progresso só serve para
alimentar o imaginável daqueles que mesmo decepcionados insistem em alimentar
de vento a fome que não se sacia, porque é uma fome de uma educação que possa
de fato suprir as necessidades de cada um proporcionando a sua própria
liberdade, sua própria independência, trilhar seu próprio caminho, se alimentar
corpo e alma com suas próprias reflexões e conclusões, vacinados contra as
intenções daqueles que detêm o poder, formados na arte tendenciosa de
manipulação.
Para que possam
de fato trilhar seu progresso e ter consciência da ordem que devem seguir e dos
princípios a respeitar, necessita da educação que informe ao povo sua história,
para que seja reflexiva, conclusiva, assertiva, possibilite a liberdade do
sujeito da amarras da ignorância e manipulação daqueles que plantam nas vidas
alheias colheitas em seu benefício.
Os administradores investem num intelecto para
gerar capital más não investem em um capital intelectual, pois o capital
intelectual tem potencial reflexivo enquanto o intelecto para gerar capital
tende a preparar como para uma linha de produção.
Quem quer
deter o capital intelectual são aqueles que querem dominar os instrumentos de dominação
e criação de artifícios tendenciosos sobre aqueles que nem tempo têm para
refletir no tempo, conceitos e espaço em que vivem, tornam-se escravos dos
desejos alheios, do tempo sempre escasso e dos conceitos que desconhece.
Seu contexto é sem texto, seu passado é desconhecido e seu futuro um sonho
eterno retumbante.
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