sábado, 13 de abril de 2019

Educação e Comportamento, princípios, meios fins e afins


Compreender o ser humano e suas razões sempre foi algo complexo e rico em mistérios, pelo fato de pertencer a um viés tanto explicito quanto a um universo subjetivo de cada sujeito, pra mim a unidade do ser humano é a sua intenção.
Muitas das vezes tentamos entender os motivos desse ou daquele comportamento ou atitude, muitos porquês que buscamos compreender e naturalmente tentamos saber desde as nossas origens, de onde viemos e para onde vamos. Esses questionamentos que no remota as origens da humanidade que temos ciência, desde o surgimento da filosofia, perpassando o positivismo e inúmeras ciências que afloram o conhecimento e nos enriquecendo tanto de soluções quanto originando novas dúvidas numa dialética incessante, corroboram com a certeza de que só existirá um fim desse dilema com o silenciar da mente. Imaginamos as diversas probabilidades que poderiam contribuir para que os fatos ocorram de tal e qual forma e consequências.
Por vezes levamos em consideração um ou poucos fatores que possam ter contribuído para determinados acontecimentos, porém, são infinitos os fatores, por menores que sejam, imagináveis e incalculáveis para serem determinantes para os acontecimentos dos fatos. Para a máquina mais complexa e perfeita do mundo, que é o corpo humano, percebemos nas suas relações entre si, consigo no seu íntimo e com o meio em que vive, da mesma forma as mais complexas composições que determinam e condicionam as consequências das ações humanas. Ações que podem ser simplesmente ou comumente a de pensar, pois do pensamento nascem as ações, atitudes que podem nem sempre refletir perfeitamente nas ações planejadas porque dependem do meio e também de outras ações que influenciam este meio.
Compreender ou tentar entender toda essa complexidade depende da empatia imaginada dentro de todo esse contexto psicológico para sentir o mínimo possível que se permita viver no outro momento dentro de um novo contexto imaginado, de modo que facilite a formação dessa vivência nem que por um curto período para reafirmação dessa compreensão.
Encontrar recursos para construir a imaginação reflexiva que permitirá entender o mínimo necessário só será possível mediante uma vasta e ampla formação educacional, dentro das ciências humanas e sociais que possibilite fundamentar a idealização dessa vivência fictícia para formar o pensamento mais próximo do que possa ser chamado de verdade dos fatos.
Uma formação educacional ampla, vasta, rica em todos os seus aspectos, filosóficos, sociais, políticos, antropológicos, culturais, ideológicos, nos vieses religiosos, artísticos ou de cunho lógico e científico, permitirá a imaginação mais consistente para a formação e construção dos fatores necessários a definição do sujeito e suas ações. Definir não no sentido de ser a verdade, más diante da necessidade da compreensão, para que se possa conhecer o mais próximo daquilo que pode ser deduzido, considerando que muitas das vezes nem o próprio sujeito consegue se definir, e noutras, outro sujeito pode deduzir com mais clareza e perceber as ações e reações de alguém, deixando de lado um pouco de si e se vestindo do comportamento e sentimentos do outro.
A educação mais completa do sujeito lhes permitirá ver com olhos diversificados, visões de ângulos diferentes diversos aspectos e probabilidades, mesmo que com tantas variáveis nunca alcançando aquilo que é subjetivo do próprio sujeito, informações que lhes foram fundamentais para a formação de sua ideologia, comportamento e características, modo de tomar suas decisões juntamente com a base de princípios que formou para isso.




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