segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Filosofia Sempre


Claramente percebo que a Filosofia é a base para nos percebemos como sujeitos, não só na sociedade que participamos como também, fazer significado de ser pensante por toda a nossa existência.
Nesta etapa do curso identifico mais claramente os laços que nos prendem ao sistema regulador e manipulador da sociedade, as mordaças da ignorância, as ideologias traçadas estrategicamente para influenciarem o pensamento humano, as facetas do Estado como responsável por dá trilhos à sociedade administrada por um colegiado político de mau caráter capitalista.
Neste interim acadêmico, abraçado por uma ideologia que me induz a responsabilidade de educador no meu espaço de vivência, me pesam a responsabilidade de poder me mover a fim de minimizar os estragos nos pensamentos e modo de vida que até então percebemos em nosso meio, mas essa linhas também carregam além do desabafo um pouco de desencargo de consciência, vendo as rédeas da classe política açoitarem toda a sociedade e suas carências, alojadas no palácio do Estado, e este por sua vez, se apresenta como uma sala de espelhos que “hora me mostra uma imagem de mim e hora outra”, dependendo de onde eu me encontre.
Isto significa que, dependendo do estado social do cidadão, o Estado sem perder a sua hegemonia, se deforma, no sentido de se remodelar, tomar novas aparências, dependendo da sociedade ou da situação social para o qual deve se apresentar.
O viés da Educação dentro desta conjuntura do Estado é apenas um dos órgãos que busca se desprender das amarras tendenciosas do mau capitalismo implantado e assegurado pelo tribunal político que delibera o comportamento e rumos da sociedade. E como vemos, representa hoje a classe burguesa com todas as regalias de que usufrui.
Ao se quebrarem todos os espelhos que distorce a visão da sociedade sobre si mesma, sobra uma redoma muito maior que é o estado, de paredes fluidas, que deixa transpassar por elas aqueles que a ele, o Estado interessa, como uma arapuca armada com isca de capital, tristes perspectivas de muitos ou sonhos de conquistas que atraem, sem dúvida, grande parte da sociedade de estudo mais consolidado.
Compreender a sociedade, o Estado, as ideologias a quais estamos submetidos e tentar imaginar os rumos que a sociedade toma e suas consequências é quase impossível, tendo em vista as infinitas variáveis que têm de ser levadas em conta e, pensar a conquista da Educação no meio social, precisamos considerar em primeiro lugar, as tomadas de decisões políticas, influenciadas indubitavelmente pelo capital, seja de interesse individual ou grupos de articuladores que buscam tirar todo o proveito em todas as situações, deixando as sobras, somente as sobras para aqueles que deveriam ser privilegiados, atendidos naquilo que de “direito” já é seu.
Como o Estado e sua conjuntura social se apresenta, é fruto de séculos de estruturação baseada no princípio de extorsão da sociedade e principalmente das classes menos favorecidas. Ultrapassar esta barreira e quebrar essa parede construída há muito tempo necessita de estratégias eficientes e discretas para não despertar a atenção daqueles que utilizam da máquina estatal para dela fazer seu “castelo”.  A sociedade sobrevive de contrapontos das estratégias políticas do Estado, pois nem todas são perfeitas e de alguma forma, em alguns pontos terminam por favorecerem os menos abastardo.
Um conjunto de certames imbricados como a sociedade, a política e o capital, formando a conjuntura do Estado, cada um com a sua dinâmica, se remodelam de acordo com as oportunidades e as diversidades, em determinados momentos se alinham e em outros se divergem, mas há de se levar em conta o sujeito que é a base em toda essa estrutura, que toma as decisões aparentemente de forma coletiva, mas que tem como unidade fundamental e princípio de suas decisões a sua intenção e com isso, pensemos na intenção de cada um.
Partindo do princípio da intenção como unidade do sujeito, o que fazem as estratégias se reformularem são esses quereres individuais ou coletivos, que, quando tomados em conjunto pensam estrategicamente a intenção dos outros, um jogo de pensamento que também procura obter o máximo de vantagens em suas decisões.
As decisões uma vez tomadas, favorecem mais ou menos a si que ao demais, porém são feitas mediante negociatas e promessas de que em outras decisões favoreçam mais. A política parte do individual, atravessa o coletivo e se impregna no aparelho do Estado, este por sua vez, já é fruto de um antigo sistema que instaurou e perdura. Nesta simbiose, os favorecimentos não pode ser menor para aquele que há muito mais tempo resiste e abraça aquele que chegam, o Estado é que deve ser mais favorecido,

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Ideologia e Cultura

A relação entre Ideologia e Cultura, que me parecem estar imbricados à medida que, a ideologia alimenta e constrói uma cultura ao mesmo tempo em que é retroalimentada por esta mesma cultura, havendo assim uma dialética entre eles, uma reconstrução constante.